Outubro é o mês que tradicionalmente falamos sobre o câncer de mama. Se você se pergunta qual a importância de falar todos os anos do mesmo assunto, eu te respondo: informação é sempre bem-vinda.
Principalmente quando consideramos que, apesar de a internet democratizar o acesso à informação, ainda existem muitas mulheres que não sabem o que é o câncer de mama e quais os procedimentos regulares para prevenir e diagnosticar precocemente o problema.
Para suscitar o debate e trazer informação, preparei um conteúdo completo sobre as principais maneiras de identificar o câncer de mama e garantir um diagnóstico precoce. Confira a seguir!
Sintomas do câncer da mama
O sintoma mais comum é o surgimento de nódulos nas mamas ou nas regiões próximas à axila, mas, em alguns casos, antes mesmo de o nódulo ser palpável a mulher pode observar outros sintomas, tais como:
Inchaço total ou parcial da mama (mesmo que nenhum caroço seja sentido);
Pele com textura de “casca de laranja”;
Dor na mama ou mamilo;
Retração do mamilo (virando para dentro);
Pele do mamilo ou da mama vermelha, seca, escamosa ou mais espessa do que o comum;
Secreção anormal liberada pelo mamilo;
Gânglios linfáticos inchados (às vezes, um câncer de mama pode se espalhar para os gânglios linfáticos sob o braço ou ao redor da clavícula e causar um caroço ou inchaço ali, mesmo antes de o tumor original na mama ser grande o suficiente para ser sentido).
Saber reconhecer os sintomas é fundamental para um diagnóstico precoce da doença.
Como prevenir?
A verdade é que o câncer de mama é um problema que pode decorrer de diversos fatores (genética, idade, estilo de vida, exposição a determinadas substâncias, etc.) e, por isso mesmo, a prevenção não é totalmente possível.
Ainda assim, alguns fatores podem ser manejados. Por exemplo, o estilo de vida pode influenciar diretamente no risco de desenvolvimento da doença e, segundo estimativas, uma alimentação balanceada, uma boa nutrição e práticas regulares de exercícios físicos podem reduzir em até 28% o risco de a mulher desenvolver câncer de mama.
Outro fator de risco é o índice de gordura corporal. Estudos indicam que o processo inflamatório desencadeado pela obesidade aumenta o risco de desenvolvimento de câncer de mama, assim o controle do peso é um fator protetor.
Ainda falando sobre estilo de vida, a recomendação básica é que o fumo e o consumo de bebidas alcoólicas sejam evitados.
Leia também: Ficar grávida diminui a chance de câncer de mama?
Como diagnosticar o câncer de mama?
O primeiro passo para diagnosticar qualquer alteração na saúde é o acesso à informação, afinal, a mulher precisa conhecer os riscos e saber como reconhecer os sinais.
Os sintomas norteiam o diagnóstico, mas também é fundamental que a mulher tenha momentos de olhar para o próprio corpo. O autoexame ou a intimidade com o próprio corpo permitem que qualquer alteração na cor, formato e/ou qualquer outra característica da mama seja notada.
Além disso, é fundamental ressaltar que a mamografia deve ser feita periodicamente em mulheres após os 40 anos de idade. Esse é o exame mais eficiente no rastreamento de tumores na mama e, segundo as Diretrizes para a Detecção Precoce do Câncer de Mama, é o único exame com eficácia comprovada na redução da mortalidade por câncer de mama.
Em caso de dúvidas, agende uma consulta!
Dra Denise Muniz | CRM 44272
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