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Implanon: como funciona?

Foto do escritor: Dra. Denise MunizDra. Denise Muniz



Muitas mulheres ainda têm dúvidas sobre a qual método contraceptivo recorrer e quais os prós e contras devem ser levados em conta na hora de escolher aquele que melhor se encaixa nas suas próprias necessidades.


Por isso, hoje falaremos sobre um dos que ainda levantam muitas questões pela falta de conhecimento: o implante subdérmico.


Primeiramente é importante que você saiba que o implante é um pequeno bastão de 4 cm de comprimento que, quando inserido no braço, libera o hormônio etonogestrel, um derivado da progesterona. Esse hormônio que inibe a liberação do óvulo e altera o muco do colo do útero (líquido espesso que o espermatozoide usa para atravessar e encontrar o óvulo) e assim dificulta a fecundação.

Ou seja, por não depender do consumo diário, ele é ótimo para as mais esquecidas que nunca se adaptam à pílula anticoncepcional. Melhor do que isso, seu efeito contraceptivo dura 3 anos. Isso mesmo, 3 anos sem se preocupar com os alarmes e o horário certo de tomar ou trocar o contraceptivo, e com eficácia muito alta - é a melhor eficácia dentre todos os métodos contraceptivos - e tem início imediato com a implantação.


A primeira geração do implanon (a marca mais conhecida do implante) não pode ser visto via raios-X, o que dificulta um pouco sua retirada caso o dispositivo saia do lugar. Vale a pena lembrar que “sair do lugar” é algo muito raro.


Mas como a ciência está cada vez evoluindo em busca das melhores soluções para a nossa vida, o Implanon NXT, considerada a segunda geração do produto, tem o mesmo tamanho, aspecto e flexibilidade, com o diferencial de que pode ser visto em raios-x.

Ainda que ambos os tipos tenham um aplicador simples, a colocação do implanon é feita em ambulatório ou consultório médico. Para isso é utilizada anestesia local, mas o procedimento dura poucos minutos. Se trata de um implante subdérmico.


Vale lembrar que por inibir a ovulação, a menstruação também pode cessar com o uso do método. Mas caso você identifique sangramentos irregulares nos primeiros meses após a colocação, não se assuste, esse é um efeito colateral (porém normal) da flutuação hormonal e pode ser controlado.


Mesmo que agora você já saiba mais sobre esse método, a escolha deve ser feita juntamente com sua ginecologista. Essa dica é importante porque ao conversar com seu médico, juntos podem determinar qual método contraceptivo ideal de acordo com suas características e preferências.

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Médica Ginecologista e Obstetra, com experiência nas áreas de climatério, anticoncepção e planejamento familiar, patologias do trato genital inferior e obstetrícia de baixo e alto risco

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